Ocorre em ambos os sexos igualmente, geralmente em pessoas acima de 50 anos, sem predileção por raça e não é hereditária. Normalmente os pacientes começam com tremores, às vezes com falta de mímica facial, diminuição do piscar, olhar parado, voz sem expressão, dificuldade para andar, com passos pequenos, tronco inclinado e a escrita fica tremida com as letras pequenas.
O diagnóstico é clínico, podendo ser difícil na fase inicial, devendo ser afastadas outras causas que simulam a Doença de Parkinson, como o uso de certos medicamentos, derrames, hidrocefalia, encefalites, entre outros.
O tratamento deve ser feito com medicamentos e varia de paciente para paciente e da fase da doença. A fisioterapia, a fonoaudiologia, a psicologia também são importantes e contribuem para a melhora do paciente.
Em casos específicos pode ser utilizado o tratamento cirúrgico, com métodos ablativos e mais recentemente com o implante de eletrodos cerebrais profundos, que estimulam determinadas regiões do cérebro e melhoram os sintomas da doença.
Dr. Rodrigo Leite de Morais CRM 19163
Especialista em Neurologia e Neurocirurgia
Médico da Clínica I.M.A.
“Clínica I.M.A. – Atendimento médico de qualidade”